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O banco central dos EUA: o templo e seus segredos!

Não há nenhuma nação hoje em dia que tenha um banco central tão poderoso como o  FED - a Reserva Federal dos EUA, mas nem sempre foi assim.

   

A Reserva Federal dos EUA, Banco da Inglaterra, Banco do Japão e o Banco Central Europeu são instituições com um poder imenso, muito maior do que a maioria das pessoas imagina. Estes bancos preponderantes, tal como a maioria dos restantes, têm uma enorme influência nas condições financeiras de praticamente todos os países, incluindo obviamente o seu próprio, num mundo financeiro de fronteiras progressivamente esbatidas, onde um acontecimento econômico significativo numa nação tende a afetar a maioria das outras, tanto para melhor como para pior.

Há um outro banco poderoso que também faz parte do mundo financeiro contemporâneo. Este tem de ser mencionado devido à sua importância, embora seja necessário um artigo separado para explicar em profundidade o seu funcionamento. Trata-se do sigiloso, inviolável e completamente autônomo, Bank for International Settlement (BIS), fundado em 1930 e sediado na Basiléia, Suíça. Este banco, de que a maioria das pessoas nunca ouviu falar, é o banco central dos bancos centrais membros, uma espécie de “patrão dos patrões” da banca. Tal como os outros bancos centrais, incluindo a Reserva Federal (explicado a seguir), é domínio privado dos seus membros.

Alguns acadêmicos e outros que estudaram o BIS crêem que a elite do capital financeiro fundou este banco dos bancos para ser o ápice de poder sobre o sistema financeiro mundial, um sistema possuído e controlado por eles. Pensa-se que o plano era utilizar este banco para dominar o sistema político de cada país e controlar a economia mundial de uma forma feudal. Resumindo, a idéia é reinar no mundo controlando o dinheiro, e montou este supranacional e todo-poderoso banco dos bancos para o conseguir. Por muito importante que seja esta discussão terá de ficar para outra altura, já que o intuito deste artigo é debruçar-se somente sobre a Reserva Federal dos EUA.

Os bancos centrais dominantes e o BIS, em conjunto com grande parte dos demais, exercem a sua influência através de uma aliança semelhante a um cartel, que assegura que todos beneficiam mais do que lhes seria possível isoladamente. Com o seu imenso poder não é exagero dizer que estas instituições financeiras governam de fato o mundo. Como são capazes de gerar dinheiro, eles fundeiam as necessidades dos seus governos nacionais, dos seus militares e de todas as atividades de negócios que não poderiam funcionar sem uma pronta injeção dessa que é a mais necessária de todas as commodities. É o dinheiro, não o amor, que faz girar o mundo, e os banqueiros centrais têm o poder de criar e tirar de circulação tanto ou tão pouco quando lhes apetecer e para qualquer efeito que tenham em mente. Esse tipo de poder pode mover montanhas, ou arrasá-las.

Não há nenhuma nação hoje em dia que tenha um banco central tão poderoso como o FED - a Reserva Federal dos EUA, mas nem sempre foi assim, também agora sofre uma concorrência pelo primeiro lugar que não conhecia desde a Segunda Guerra mundial. O FED, como se pode abreviar, existe desde 1913 altura em que foi criado por um decreto do Congresso. Mas o Banco da Inglaterra anda desde que a Britannia começou a controlar os mares, ou mais exatamente desde 1694 quando o rei Guilherme III precisou de ajuda para financiar o tipo de empreendimento que mais rapidamente absorve divisas: a guerra. Na altura era com a França, e o rei precisava de um banqueiro que se lhe aliasse para levar a guerra adiante. Ele também precisava de ajuda financeira para facilitar o comércio e gerir a dívida do país, que sempre cresce em altura de guerra. O Banco da Inglaterra não foi o primeiro banco central, mas foi o primeiro do mundo moderno a ser detido por interesses privados num país poderoso. Foi denominado Banco da Inglaterra para impedir o público de se aperceber de que, tal como a Reserva Federal dos EUA, era e é ainda propriedade privada e não parte do governo. Também veio a ser esse o modelo utilizado para a criação do banco central dos EUA e a grande maioria dos outros.

Os britânicos podem ter tido um avanço de 219 anos sobre o Federal, mas os bancos centrais são apenas tão poderosos quanto os países que eles representam e as suas respectivas economias. Hoje os antigos dominadores britânicos têm de se contentar com o papel consideravelmente reduzido de ser apenas mais um parceiro de uma hegemonia norte americana estabelecida após a Segunda Guerra mundial. Ainda hoje continua a ser a potência dominante, embora alguns especialistas de renome acreditem que os EUA já viram e deixaram para trás o seu zênite de desenvolvimento e se encaminham agora para o declínio. Alguns vão ainda mais longe e afirmam que esse declínio foi acelerado pelas políticas desastrosas da administração Bush, que de forma irracional defende que a estratégia de levar guerra incessante ao mundo é a melhor forma de o controlar, promover crescimento e domínio econômicos infinitos e assim preservar a posição proeminente dos EUA como campeão econômico reinante.

Não é difícil contestar essa posição e perceber que esse campeão, que já subiu demasiadas vezes ao ringue e tem planos de lá voltar para sempre, está sujeito ao mesmo destino daqueles muitos da nossa História que não souberam parar quando deviam e acabaram com aquela afetação crônica do cérebro chamada demência. A lição que a História nos dá é sempre a mesma. O preço do comportamento aguerrido é alto, doloroso e inevitável. Aplica-se a países e indivíduos, mas infelizmente parece que nem um nem outro se apercebem do erro até ser tarde demais. A grande diferença entre os EUA de hoje e as outras nações que já pagaram o preço de não cederem depois das suas horas de ribalta passarem é que os EUA têm um arsenal todo-poderoso que os outros nunca tiveram. Se decidirem usá-lo, não sobrará muito do mundo para o sucessor. Um pensamento desagradável sim, mas completamente real.

TUDO COMEÇOU EM 1910 NA ILHA JEKLL

Soa ao título de um filme de terror, mas os acontecimentos reais que se desenrolaram nesta ilha privada à beira da costa da Geórgia em 1910 teriam desafiado a imaginação da fábrica de pesadelos de Hollywood.

Foi aí que sete ricos e poderosos homens se reuniram em segredo durante nove dias para criar o Sistema da Reserva Federal que veio a nascer três anos mais tarde a 23 de Dezembro de 1913 através de um decreto do Congresso norte americano. Desde essa altura os EUA e o mundo jamais seriam os mesmos, mas só os ricos e os poderosos foram os beneficiados. A idéia no entanto era precisamente essa e o plano resultou ser perfeito.

O Decreto da Reserva Federal que deu início a tudo isto deve seguramente estar cotado entre as legislações mais escandalosas e desastrosas para o interesse público alguma vez emitidas por qualquer órgão legislativo. É também, e até talvez já o fosse na altura, ilegal ao abrigo do Artigo 1º, Seção 8 da Constituição dos EUA que não é senão a lei inviolável do Território. O artigo em questão decreta que o Congresso dos EUA tem o direito de cunhar (criar) dinheiro e regular o seu valor. Em adição o Supremo Tribunal dos EUA decretou em 1935 que o Congresso dos EUA não pode constitucionalmente delegar esse poder a outro grupo ou entidade. Portanto o Congresso agiu em 1913 em violação da constituição que jurou proteger e praticar, e ao fazê-lo criou o Sistema da Reserva Federal que, como será explicado em seguida, é uma corporação privada com fins lucrativos funcionando às custas do interesse público. Com este decreto os legisladores cometeram fraude contra o povo, e até agora têm saído ilesos sem que o público saiba sequer do mal provocado.

O resultado vergonhoso é que aquela que nunca deveria ter nascido é hoje a instituição mais poderosa do mundo, e tudo devido ao que se passou naquela ilha privada com um nome arrepiante. Se o Congresso tivesse agido de forma responsável talvez o decreto que criou o FED nunca tivesse acontecido. A legislação que lhe deu a oportunidade era tão prejudicial para o interesse público que nunca teria sido aprovada, não tivesse sido ela conduzida através de uma reunião do Comitê de Conferência do Congresso, cuidadosamente preparada e agendada entre a 1h30 e 4h30 da madrugada de 22 de Dezembro de 1913. O decreto foi então votado no dia seguinte e aprovado apesar de muitos membros do Congresso terem se ausentado para as férias do Natal e muitos outros que tinham ficado não terem tido tempo de ler e compreender os seus conteúdos. Pois mesmo assim passou e foi assinado rumo à lei por um descuidado ou cúmplice Woodrow Wilson, que mais tarde chegou a admitir ter cometido um terrível erro dizendo "Eu inadvertidamente arruinei o meu país." Mas era tarde demais.

Há 43 anos, John Kennedy planejara acabar com o Sistema da Reserva Federal de forma a eliminar a dívida nacional que um banco cria ao ser ele a imprimir o dinheiro para o transmitir ao governo sob a forma de empréstimo. Essa dívida até 2006 já rondava 8.400.000.000.000 de dólares (6,57 milhões de milhões de euros) que os contribuintes têm de pagar, tendo pago já uma parte no valor de 174.000.000.000 dólares (136 mil milhões de euros) apenas nos primeiros três meses de 2006. Este serviço de dívida traduz-se agora numa quantia anual que ronda os 530 mil milhões de euros. Fez dos banqueiros homens extremamente ricos (sendo precisamente essa a idéia) e do público homens mais pobres porque é a eles que a dívida é taxada. Não é exagero chamar a isto a maior falcatrua financeira de sempre, que perdura e cresce a cada dia que passa.

A dívida não era tão onerosa há 40 anos, mas o presidente Kennedy percebeu que constituía um perigo para o país e um fardo para o público. Assim, no dia 4 de Junho de 1963, ele emitiu a ordem presidencial EO 11110 que conferia ao presidente a autoridade de emitir o dinheiro. Seguidamente ordenou à Tesouraria dos EUA que imprimisse mais de 4 mil milhões de "Notas dos Estados Unidos" para substituir as Notas da Reserva Federal. Ele queria substituir as notas todas assim que houvesse em circulação uma quantidade suficiente da nova moeda, para depois poder acabar com o Sistema da Reserva Federal e o controle que ela cedia aos banqueiros internacionais sobre o governo dos EUA e o seu povo. Escassos meses depois do plano do presidente Kennedy entrar em vigor, ele foi assassinado em Dallas no que foi seguramente um golpe de estado dissimulado, e que pode bem ter sido levado a cabo em parte para salvar o Sistema da Reserva Federal e a conseqüente concentração de poder que estabelecia e que era tão lucrativa aos banqueiros mais poderosos do país. Aqueles que daí colhiam benefícios tinham boas razões para se envolverem numa trama que lhes salvasse os seus privilégios especiais, de que não estavam dispostos a abrir mão. É uma explicação plausível que pode bem esclarecer quem teria estado por detrás do assassinato e por que razão. Onde quer que esteja a verdade, a coligação bancária só esteve em apuros por um escasso período. Assim que Lyndon Johnson assumiu a presidência, revogou a ordem presidencial de Kennedy e restabeleceu o anterior poderio da coligação. Desde então tem sido mantido, estando hoje em dia mais forte que nunca. Nem mesmo os presidentes conseguem travá-los, e aqueles que tentassem têm a lição da História recente para os dissuadirem.

Os antecessores da possível conspiração para golpear Kennedy foram os homens que se reuniram na Ilha Jekyll em 1910. Eles representavam alguns dos mais ricos e poderosos do mundo — os Morgans, Rockefellers, Rothschilds da Europa (que já dominavam toda a banca européia em meados do séc. XIX e se tornaram e podem bem ser ainda a mais rica e mais poderosa de todas as famílias) e outros de grande influência e poder. Incluídos estavam um senador dos EUA, um alto funcionário da Tesouraria dos EUA, o presidente do maior banco norte americano da altura, uma figura de renome de Wall Street e o homem que mais tarde veio a ser o dirigente máximo da Reserva Federal. Era um grupo e o seu propósito era um só. Eles queriam alterar a ideologia e rumo dos negócios nos EUA, substituindo a até então vigente concorrência de mercado livre por monopólio. Eles também percebiam bem aquilo que o Barão M.A. Rothschild compreendera um dia ao dizer "dêem-me o controle sobre a moeda de um país e não me interessará mais quem faz as suas leis". Eles também compreendiam a sabedoria do que está inscrito em Provérbios 22:7: "Os ricos reinam sobre os pobres, e o que pede emprestado é o servo de quem empresta."

Foi a aurora da era da coligação dos poderosos, quando os sete titãs financeiros que se reuniram em segredo no edifício recreativo da ilha decidiram deixar de competir uns com os outros e quiseram o poder para o conseguir. Eles já estavam em conluio informal uns com os outros, mas sabiam que tudo correria melhor sob a égide de um cartel legalmente sancionado. Eles queriam um cartel bancário e criaram um que ainda hoje floresce sem qualquer observação pública com a ferramenta que mais desejavam — a capacidade de controlar a oferta monetária da nação — o que lhes confere poder quase ilimitado. O cartel trabalha em cooperação com o governo e com todas as outras poderosas corporações internacionais, numa aliança global dominante que lhes permite controlar os mercados mundiais, os recursos, o trabalho barato e as nossas vidas.

O SISTEMA DA RESERVA FEDERAL NÃO É UMA AGÊNCIA DO GOVERNO — É UMA COLIGAÇÃO PRIVADA DE BANCOS PODEROSOS PROTEGIDA PELA LEI DOS EUA

É comum, mas errado, considerar-se que o Sistema da Reserva Federal é uma função do governo dos EUA, sujeita ao seu controle. Falso. É mesmo muitas vezes referido como um banco descentralizado e semi-governamental, mas isso é apenas uma forma de mascarar aquilo que, de fato, é na verdade: uma coligação detida e operada por privados, estruturada de forma a parecer que é o governo quem lá manda. O fato de ter a sua sede em Washington, no formidável e impressionante edifício Eccles (nome de um ex-dirigente do FED), é apenas mais um astuto subterfúgio. Vejamos o que se passa realmente:

O FED é composto por um painel de Governadores em Washington e 12 bancos regionais em cidades principais espalhadas pelo país (incluindo a cidade de Chicago onde outrora, qualquer pessoa podia chegar ao guichê de um caixa e comprar títulos do Tesouro dos EUA). O Sistema também inclui muitos e variados bancos membros, nomeadamente todos os bancos nacionais que são necessários ao Sistema. Foi ainda permitida a entrada a outros bancos e muitos aproveitaram a oportunidade. A Reserva Federal começou a funcionar em Novembro de 1914, quase um ano depois de ter sido criada pelo decreto do Congresso mencionado antes. Foi sancionado por lei que seria imbuída do maior poder de toda e qualquer instituição do país — o poder de criar e controlar o fluxo de dinheiro do país.

A maioria das pessoas pouco ou nada sabem acerca de dinheiro e banca, talvez nunca sequer venham a pensar no assunto, e não fazem idéia do modo como o FED e os banqueiros influenciam as suas vidas. Antes de escrever este artigo eu tinha pouco mais que um modesto conhecimento que aprendi no decorrer de um curso sobre esta matéria e contabilidade básica, partes integrantes do MBA que tirei. Esses cursos omitiram os capítulos mais importantes da história e nunca deram a entender a natureza sinistra do real funcionamento do sistema bancário. Ninguém deverá supor por um momento que os bancos foram instituídos ou pensados para funcionarem em nosso benefício. Não foram com certeza e alguém que pretenda o contrário deverá continuar a ler. São tão benéficos para o bem estar público como foi o MX Peacekeeper ICBM (a escolha de palavras é de se lhe tirar o chapéu) construído em meados da década de 80 para transportar ogivas nucleares e que tinha a modesta capacidade destruir toda e qualquer forma de vida no planeta.

O decreto da Reserva Federal de 1913 (a lei do território) estipula que os bancos da Reserva Federal de cada região são posse dos bancos membros dessa mesma região. Estes bancos Federais são corporações privadas que se esforçam por esconder o fato de que na verdade são donas daquilo que o público pensa ser propriedade do governo e tesouraria nacional. É fácil ser induzido em erro quando os dirigentes do FED e sete dos seus Governadores são nomeados pelo Presidente e aprovados pelo Senado. Assim, o FED é uma espécie de entidade semi-governamental, mas a verdade não deixa de ser que o Sistema é uma empresa privada com fins lucrativos semelhante a qualquer outro negócio. Tem acionistas como outras corporações públicas que recebem anualmente juros sem risco de 6% sobre as suas ações ordinárias. O público não sabe disto e não seria uma boa manobra de relações públicas se viesse a saber. O povo dos EUA ficaria ainda mais preocupado se viesse a saber que alguns dos proprietários da Reserva Federal são poderosos investidores estrangeiros do Reino Unido, França, Alemanha, Holanda e Itália. Eles são parceiros de gigantescos bancos dos EUA como o JP Morgan Chase e o Citibank, bem como de poderosas firmas de Wall Street como Goldman Sachs, todos juntos na coligação bancária da nova ordem mundial, que influencia e altera a atividade de negócios em todo e qualquer lado, bem como as nossas vidas.

A questão da propriedade privada dos Bancos da Reserva Federal tem sido repetidamente contestada em tribunais federais; em vão. Em todas as vezes os tribunais sustentaram o atual sistema em quem cada Banco da Reserva Federal é uma corporação autônoma detida pelos bancos comerciais da sua região. Um desses casos foi o de Lewis versus Estados Unidos que foi decidido pelo 9º Tribunal de Recursos do Circuito, que emitiu o veredito de que os Bancos da Reserva são corporações independentes, de propriedade privada e localmente controladas.

OS PAIS FUNDADORES DOS EUA TINHAM IDÉIAS DIFERENTES DAS DOS HOMENS PODEROSOS QUE SE REUNIRAM NA ILHA JEKLL

Ao longo da História dos EUA houve sempre desacordo acerca de quem deveria controlar o poder da oferta monetária e o direito de emitir. Os Pais Fundadores dos EUA entenderam que o Parlamento Britânico fora forçado a cobrar impostos injustos às colônias e aos seus próprios cidadãos porque o Banco da Inglaterra acumulara demasiada dívida e o governo precisava de receitas para reduzi-la. Benjamin Franklin acreditava mesmo que essa era a verdadeira causa da Revolução Americana. Muitos dos Fundadores também se apercebiam do perigo que advinha da acumulação excessiva de riqueza e poder por parte da banca. James Madison, o principal autor da Constituição dos EUA, chamou-lhes "cambistas" referindo-se à passagem da Bíblia que descreve como Jesus por duas vezes expulsou os cambistas e vendilhões do templo de Jerusalém há cerca de 2000 anos atrás. Madison disse:

"A História registra como os cambistas têm usado de toda e qualquer forma de abuso, intriga, embuste e violência possíveis para manter o controle sobre os governos ao supervisionar o dinheiro e a sua cunhagem".

Thomas Jefferson foi igualmente forte na sua condenação ao dizer:

"Acredito sinceramente que as instituições bancárias são mais perigosas para a nossa liberdade que exércitos permanentes. Edificaram já uma aristocracia monetária que se posicionou em desafio ao governo. O poder de emissão deve ser retirado aos bancos e devolvido à população a quem verdadeiramente pertence."

Jefferson e Madison compreendiam os perigos de qualquer tipo de monopólio comercial e tentaram assegurar que eles nunca existiriam na nova nação. Eles queriam mesmo adicionar duas emendas suplementares à “Carta de Direitos” da Constituição, nunca tendo no entanto chegado a fazê-lo. Eles acreditavam que para proteger a liberdade da população a nação devia estar "livre de monopólios comerciais" (aquilo que são agora corporações gigantes como os bancos internacionais e grandes firmas de investimento de Wall Street) e livre de uma militarização permanente, ou exércitos permanentes. Tentem imaginar aquilo que o EUA seria hoje, se Jefferson e Madison tivessem conseguido impor as suas idéias, um país sem gigantescas corporações de rapina, que exploram tudo e todos para aumentar os lucros, e também livre de um exército enlouquecido como uma gigante corporação que visa o lucro e o controle, criando guerras no mundo inteiro baseadas em mentiras - ou alguém ainda acredita em armas de destruição em massa no Iraque?

Eles claramente nunca chegaram a legislar os seus pontos de vista, e o povo tem pago caro desde então, sobretudo pelos danos causados pelo fato de o governo ter prescindido do direito de emissão da moeda. Cedeu este direito em segredo sem que o público pudesse ter a mais pequena noção do mal que lhes estava sendo causado. Tem sido ainda pior a partir da década de 80 porque o poder do FED cresceu sob o mandato de um presidente Republicano favorável, e os meios de comunicação corporativos ajudaram à farsa escondendo esses efeitos. Para estes, tudo é permitido aos bancos gigantes membros ou os seus parceiros de Wall Street.

A situação tornou-se praticamente descontrolada durante o mandato de Alan Greenspan. Foi só depois de a sua firma de consultoria econômica ter falido que ele se pôs ao serviço do governo, certamente porque precisava mudar de ramo. Foi aí que ele conseguiu tornar-se numa espécie de profeta onipresente da banca central sendo praticamente santificado pelos pontífices de negócios que viam no seu reinado a razão de os céus serem azuis e as nuvens brancas. É bem provável que Ben Bernanke, o novo dirigente do FED tenha se apercebido disso e vá zelosamente cumprir com a tradição que o antecedeu.

Mas tentem imaginar um dirigente do FED que seja diferente, um que conhecesse, acreditasse e praticasse as palavras e sabedoria de outro presidente notável dos EUA - Abraham Lincoln. Em 1886 Lincoln disse o seguinte: "O dinheiro rapina a nação em tempos de paz e conspira contra ela em tempos adversos. É mais déspota que a monarquia, mais insolente que a autocracia e mais egoísta que a burocracia. Denuncia como inimigos públicos todos os que questionem os seus métodos ou alumiem os seus crimes. Eu tenho dois grandes inimigos, o Exército Sulista à minha frente e os banqueiros atrás de mim. Dos dois o meu pior inimigo é o que está às minhas costas."

Lincoln também parece ter dito (embora alguns o contestem): "Vejo uma crise a desenhar-se no futuro, uma que me enerva e faz tremer pela segurança do meu país... as corporações foram entronizadas e uma era de corrupção nas altas esferas se seguirá. O poder do dinheiro procurará prolongar o seu reinado exercendo-se sobre as fraquezas do povo, até que toda a riqueza esteja concentrada numas poucas mãos e a República seja destruída." Imaginem o que Lincoln não diria hoje.

Dada a opinião que Lincoln tinha dos banqueiros e do poder do dinheiro, parece impor-se esta questão evidente: terá isso contribuído ou terá sido essa a razão para a sua morte prematura às mãos de John Wilkes Booth? Os banqueiros internacionais tinham claramente Lincoln em baixa estima, depois de ele ter conseguido que o Congresso homologasse em 1862 o decreto "Legal Tender" que dava à tesouraria dos EUA o poder de emitir dinheiro em papel chamado "greenbacks". Lincoln precisava desta lei depois de ter se negado a pagar os exorbitantes 24 a 36% de juros que os banqueiros pediam sobre os empréstimos de que Lincoln necessitava para financiar a guerra com o Sul. Com a nova lei, Lincoln podia então imprimir os milhões de dólares de que precisava sendo estes livres de dívida e juros. Isto não ia obviamente de encontro aos desejos dos banqueiros gananciosos já que só podem lucrar quando o seu naco de carne vem de transações financeiras sob o seu controle. Assim que acabou a guerra, Lincoln foi assassinado e logo de seguida a dita lei "Greenback" foi revogada, um novo decreto bancário foi aprovado e todo o dinheiro voltou a acarretar juros.

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DA RESERVA FEDERAL

O Sistema da Reserva Federal é o resultado de o Congresso e o Presidente terem concordado em privatizar o sistema monetário nacional e delegar um poder que deveria ter permanecido direito exclusivo do governo. Este decreto foi tão afrontoso que o FED teve de ser propositadamente concebido de forma a que se assemelhasse a um ramo do governo federal, para que não transparecesse que se trata na verdade de uma coligação bancária privada e todo-poderosa, cujos bancos membros (incluindo todos os nacionais) partilham dos imensos lucros obtidos pelo controle do privilégio que só os governos deviam controlar - o direito de emitir dinheiro, qualquer que seja a quantia, controlar o seu fornecimento e o seu preço - colhendo benefícios ao conceder empréstimos com uma margem de lucro, mesmo ao próprio governo, que paga assim juros que nunca pagaria se simplesmente imprimisse o seu próprio dinheiro. Interprete o que aconteceu como se o governo tivesse legalizado o direito de falsificar a moeda nacional para lucro privado. Não há qualquer exagero em afirmar que estamos perante a maior falcatrua financeira de sempre, prejudicando terrivelmente o público sem que disso se aperceba. Eis como isto funciona em linhas gerais:

Foi dada ao FED a autoridade de conduzir a política monetária da nação em decorrência do poder de controlar o fornecimento e o preço do dinheiro. O FED tem três maneiras de o fazer: através de transações no mercado livre (open market); da taxa de desconto que cobra aos bancos membros; e da percentagem de reservas obrigatórias dos bancos membros, bens que o FED requer que permaneçam na sua posse, não sendo utilizáveis em empréstimos. O Painel de Governadores é responsável por tratar da percentagem de desconto e das reservas obrigatórias, ao passo que o Comitê Federal do Mercado Livre (Federal Open Market Committee, FOMC) está encarregado das operações em mercado livre de compra e venda de títulos, como será pormenorizado a seguir. Usando estas ferramentas, o FED consegue influenciar a oferta e procura de dinheiro e logo controlar diretamente a taxa a curto prazo sobre os fundos federais, que é sempre fixa, a não ser que o FED a queira subir ou descer. Taxas de maior longevidade são controladas pelos grandes corretores institucionais do mercado da bolsa.

O FOMC E O SEU FUNCIONAMENTO

O Comitê Federal do Mercado Livre é a verdadeira chave de todo o processo de criação ou contração de dinheiro. Consiste de 12 membros — sete membros do Painel de Governadores do FED, o presidente do Banco Federal de Nova Iorque (o mais importante deles todos) e quatro dos restantes 11 presidentes dos Bancos da Reserva Federal que exercem períodos rotativos de um ano. O FOMC reúne-se oito vezes por ano a intervalos regulares para avaliar as condições econômicas e decidir quão solta ou tensa se pretende que a política econômica seja, de forma a preservar o objetivo implícito de um crescimento econômico sustentável e estabilidade de preços.

O FOMC tem literalmente o poder de criar dinheiro do nada! Consegue fazer isto num processo de quatro etapas:

1- O FOMC começa por aprovar a compra de títulos do governo dos EUA em mercado livre.

2- O Banco Federal de Nova Iorque compra os títulos aos vendedores (os mercados financeiros têm sempre um número igual de compradores e vendedores).

3- O FED paga a sua compra com créditos eletrônicos aos bancos dos vendedores que, por sua vez, creditam as contas bancárias dos vendedores. Estes créditos são literalmente criados a partir do nada!

4- Os bancos que recebem os créditos podem usá-los como reservas que lhes permitem conceder empréstimos até 10 vezes esse valor (se a reserva obrigatória deles for de 10%) através de mágica (que só os bancos possuem) da banca de reserva fracionária e, claro, recebem juros sobre todo esse dinheiro. Que negócio, e é tudo legal! Imaginem quão ricos todos poderíamos estar se como indivíduos privados pudéssemos fazer o mesmo. Pedir um milhão emprestado ao Federal e, como por mágica, ele tornar-se 10 vezes mais, e ainda podermos cobrar juros em tudo isso exceto os 10% iniciais que temos de manter em reserva. É esta a mágica da criação de dinheiro da banca de reserva fracionária e explica quão poderoso é o estimulo econômico quando o FED quer aumentar o crescimento econômico.

Quando o FED quer contrair a economia reduzindo o fornecimento de dinheiro, tem simplesmente de reverter o processo descrito em cima. Em vez de comprar títulos, vende-os para que o dinheiro saia dos bancos compradores em vez de entrar. Os empréstimos têm então de ser reduzidos 10 vezes se a reserva obrigatória for de 10%.

COMO O FED PREJUDICA O INTERESSE PÚBLICO

O Sistema da Reserva Federal existe apenas para servir os seus proprietários e bancos membros e ao fazê-lo torna-se contrário ao interesse público. Isto porque se trata de uma coligação bancária com o poder de refrear a concorrência para melhorar os lucros conseguidos às nossas custas. Vai dos nossos bolsos para o deles e o público perde pelo menos de quatro maneiras:

1 - Através da taxa invisível de inflação que resulta da diluição do poder de compra causado pela entrada em circulação do dinheiro recentemente criado, reduzindo o valor da moeda já existente. O FED de Greenspan foi particularmente expansivo, nunca foi chamado a responder pelo seu excesso e foi capaz de passar à sociedade e ao dirigente seguinte do FED o problema grave que provocou. O homem que agora se reverencia como mago monetário começou de forma comedida. Desde 1982, antes de tomar posse em 1987, e até 1992, o fornecimento de dinheiro aumentou em média 8% por ano. Mas de 1992 a 2002 a tipografia trabalhou horas extraordinárias em sintonia com a desregulamentação e crescimento dos mercados globais, expandindo a moeda em mais de 12% por ano. Tornou-se ainda mais extremo depois do 11 de Setembro e desde 2002 cresceu a uma taxa de 15%. Mais que duplicou em apenas uma década. Parece que o novo dirigente do FED se apercebeu e já que começou a reduzir a taxa de expansão monetária enquanto tem reduzido a taxa dos fundos federais para qualquer que seja o nível que tenha em mente.

Os que transacionam moeda também parecem ter-se apercebido do movimento geral da expansão do fornecimento monetário. Excetuando uma pausa em 2005, é bem provável que a fraqueza do dólar desde 2002 se deva à excessiva quantidade criada para financiar os custos prolíficos da administração Bush nas suas guerras infindáveis e nos seus imprudentes cortes aos impostos dos ricos. O problema é ainda mais complexo se considerarmos que desde 1964 até ao presente o serviço de dívida cresceu de 9% para 16,5% do orçamento federal com tendência para subir, o déficit orçamental subiu de 1% para quase 7% e o endividamento federal cresceu quase 40% desde 2001 sendo financiado em grande parte devido à "benevolência de estranhos (estrangeiros)" que devem estar ficando impacientes. Além disso desde Março de 2006 o FED parou de publicar o agregado M3 sobre a quantia total dos dólares em circulação. Com a perda dessa transparência os grandes compradores de títulos da Tesouraria dos EUA têm agora de calcular o valor do dólar baseados em especulação e incerteza ao invés de dados concretos - não é propriamente a melhor maneira de inspirar confiança aos mercados financeiros que funcionam melhor numa atmosfera de claridade e abertura.

2 - O público também perde porque a coligação bancária pode praticar usura - devido ao seu poder sobre uma moeda flexível e à flutuação artificial das taxas rumo a níveis convenientes, o que é impossível aos pequenos profissionais do crédito que funcionam num mercado verdadeiramente livre e aberto. Além disso o domínio do mercado por parte da coligação força a maioria das pessoas que precisam pedir empréstimos (especialmente os mais pequenos, incapazes de lançar os seus próprios instrumentos de dívida) a dirigirem-se à eles para pedir, de forma que vão receber aquele que deveria ser o dinheiro público, disponível ao custo mais baixo possível a partir de variados pequenos profissionais do crédito, regulados de perto pelo governo, em concorrência direta por clientes.

3 - Através dos impostos, o público tem de pagar para cobrir os juros da gigantesca dívida nacional (em 2006 acima dos 8,4 milhões de dólares, ou 6,62 milhões de euros) acumulada sobre o dinheiro que o FED imprimiu e cedeu ao governo a título de empréstimo. Como disse antes, isso totaliza hoje uma quantia anual no valor de mais de 2/3 de trilhões de dólares (cerca de 525 bilhões de euros), aumentando diariamente. Isso fez dos banqueiros homens mais ricos, das pessoas comuns pessoas mais pobres e do público pessoas ignorantes acerca de como são enganadas.

4 - Juntando todo o exposto, a coligação é capaz de fazer com que seja o público aquele que salta por cima do sistema, de forma a, através dele, ficar com mais dinheiro dos impostos. Acontece quando qualquer um dos bancos demasiado grandes para falir precisam de ajuda financeira para sobreviver. O mesmo se verifica para grandes corporações como a Chrysler ou a Lockheed, grandes firmas de investimento ou fundos de avanço como o Long-Term Capital Management ou mesmo países como o México. Também acontece quando um só banco fecha as portas e os clientes têm de ser compensados ou até em situações mais sérias como estar às portas de um desastre financeiro como aquele que varreu com muitas caixas econômicas (saving & loans banks) nos anos 80 e que volta a ocorrer em 2008. Quer seja um só banco ou várias dúzias de uma assentada, o dinheiro público dos impostos é usado para salvar o sistema ou simplesmente pagar as indenizações previstas pelo programa de seguros do governo até um teto específico por conta.

COMO ADAM SMITH TERIA REAGIDO AO SISTEMA DA RESERVA FEDERAL

Esta concentração de riqueza e poder numa coligação bancária é o oposto daquilo que Adam Smith, o padrinho ideológico do capitalismo de mercado livre, defendia nos seus escritos, incluindo a sua obra seminal A Riqueza das Nações. Smith escreveu acerca de uma "mão invisível" que ele disse operar melhor num mercado com muitos pequenos negócios concorrendo localmente uns com os outros. Ele opôs-se fortemente ao mercantilismo concentrado da sua era (ou o pouco que então existia) o que seria hoje o equivalente das gigantes corporações transnacionais e da coligação bancária com o poder de restringir a concorrência, manter preços mais altos que os praticáveis e ganhar maiores lucros às custas do público.

O tipo de coligação bancária que existe hoje em dia é precisamente aquilo que Smith teria condenado. Mas existir um banco central não é em si um malefício desde que este seja propriedade do governo, controlado e operado para o bem estar público. Os problemas começam quando esse banco usa de subterfúgios para se estabelecer como um simulacro de propriedade e obediência ao governo quando na verdade é para fins lucrativos privados como o dos EUA é, bem como muitos outros. E nos EUA, para que o compromisso funcione, uma figura de nomeação deveras pública tem de existir para encabeçar o Sistema e servir de escudo aos membros privados da coligação bancária que à partida conceberam o próprio sistema e o fizeram aprovar por um Congresso corrupto. Para funcionar, a coligação precisa da camuflagem da sua parceria com o governo, mas é com esse compromisso que fere tanto o interesse público para atingir os seus lucros privados.

E aqui estão no cerne da questão: o Congresso que foi eleito para servir o povo, traiu-o ao criar uma coligação bancária todo-poderosa com o poder legal de praticar banca de reserva fracionária, ganhando dinheiro criado a partir do nada. Permitiu então aos seus membros o direito monopolista de ditar as taxas de juro que querem, cobradas aos que contraem empréstimos. Todo o processo equivale a um roubo legalmente sancionado perpetrado pelos bancos poderosos que se aliam ao governo para seu próprio proveito. É também parte de um extenso processo coordenado pelo governo de transferir riqueza da população para os bolsos dos ricos e de grandes corporações, fazendo-o sem que os prejudicados tenham noção disso.

OUTRA FORMA DE O SISTEMA DA RESERVA FEDERAL PREJUDICAR O PÚBLICO

O Federal prejudica o bem estar público de uma outra forma importante, e novamente quase ninguém se apercebe. A Reserva Federal foi supostamente criada para estabilizar a economia, suavizar o ciclo de negócios, manter uma taxa saudável de crescimento sustentável e manter os preços estáveis, beneficiando toda a população. Por isso vejamos, terá sido esse trabalho bem feito? Desde a sua criação em 1913, e portanto com eles no controle, tivemos o desastre financeiro de 1921 e sobretudo o marcante e ainda bem lembrado de 1929. A isso seguiu-se a grande depressão que durou até ao início da segunda guerra mundial, acerca da qual o renomado economista conservador Milton Friedman explicou que se devia na origem e no agravamento ao fato de a Reserva Federal ter estranhamente decido baixar o fornecimento da moeda numa altura de contração ao invés de a aumentar. Tivemos então novas recessões em 1953, 1957, 1969, 1975, 1981, 1990, 2001 e 2008. Também tivemos uma acentuada inflação que começou na década de 60 e se arrastou pela década de 70 e início da década de 80. E ainda tivemos uma enorme crise bancária nos anos 80 e a mais recente em 2008, período em que faliram mais caixas econômicas do que em toda a história até então. Isto aconteceu com o início de uma desregulamentação do mercado em que os bancos puderam explorar os seus interesses sem uma supervisão do governo que verificasse a sua disponibilidade para assumir o risco em excesso ou impedi-los de se tentarem safar de fraudes propositadas.

Além da estabilidade econômica que o FED nunca conseguiu proporcionar, também tivemos uma subida exponencial da dívida do consumidor; recordes em alta nos déficits de orçamento e mercado; um elevado nível de falências pessoais e uma subida na delinqüência em empréstimos para hipotecas; juros impostos a uma dívida nacional crescente que consome uma enorme e também crescente percentagem do orçamento federal; perda da base de manufatura juntamente com os seus empregos mais bem pagos com bons benefícios, devido a estarem sendo exportados para países de mão de obra barata; uma economia em que os serviços montam a quase 80% de toda a atividade de negócios, que providencia sobretudo um leque de empregos mal pagos, que requerem menos formação e oferecem poucos ou nenhum benefício; e um fosso cada vez maior nos rendimentos e riqueza que prejudica os baixos e médios assalariados de forma a beneficiar os poucos ricos bem privilegiados assim como o governo que o permite e encoraja.

Junte-se tudo isto e a conclusão é clara. A única coisa que o Federal fracassou em cumprir acima de tudo foi precisamente a razão da sua criação.

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